É a voz dos Clã, sempre cristalina, doce, assertiva. Neste episódio, falamos das suas memórias da infância, da importância dos pais como exemplos, do curso de Direito que não se tornou profissão. Falamos da justiça, da independência e autonomia como valores de vida e de como a razão e o instinto podem funcionar em sintonia numa mulher. Ainda, do orgulho em seguir em frente, do medo, coragem e clareza de espírito. Da certeza que é franqueza que se está bem.
Manuela Azevedo lê um poema de Arnaldo Antunes incluído no livro de poemas “As Coisas”. Sugere o livro “D. Quixote” de Miguel de Cervantes e ainda um conto: “A Salvação de Wang-Fô” de Marguerite Yourcenar. Na música, Manuela Azevedo escolhe o disco “The Tide’s Magnificence: Songs and Poems of Molly Drake” e no cinema, sugere “Barbara” de Christian Petzold e “Girl” de Lukas Dhont. No palco, Manuela Azevedo recomenda o espectáculo “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas” de Tiago Rodrigues e ainda “Os Três Irmãos” de Victor Hugo Pontes.