Zia Soares é atriz, criadora e diretora artística do Teatro Griot, uma companhia de atores que desenvolve um trabalho que surge da tensão entre corpo e território, entre memória coletiva e memória individual, entre imaginário colectivo e imaginário individual.
A inclusão, representatividade e a comunicação de novas narrativas são alguns dos objetivos deste grupo de trabalho que Zia Soares criou, com missão, através da sua intuição.
As (boas) memórias do seu passado são muitas, os objetivos do seu futuro também. Zia Soares é uma mulher resistente, de luta, consciente – diz que é muitas coisas ao mesmo tempo. Algumas delas, partilha com Vanessa Augusto neste episódio do Femina.
Zia Soares lê um excerto do poema “O Anel das Folhas” de Conceição Lima.
Nos livros, sugere o “Luminoso Afogado” de Al Berto e ainda “O Útero da Casa” de Conceição Lima. Sugere o disco “Transfiguration” de Alice Coltrane e a performance “Plantas e Fantasmas” de Bruno Moreno em parceria com Aline Guimarães, Bárbara Fernandes e Vanessa Nunes. Sugere ainda o cinema de Sarah Maldoror como exemplo de obra extraordinária para descobrir.